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Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba registra 28 casos positivos de chikungunya em cinco meses

Publicado em 05 de junho de 2025, às 16:57 Atualização: 05/06/2025, às 16:59 Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba registra 28 casos positivos de chikungunya em cinco meses Agentes realizam, diariamente, visitas casa a casa para eliminar criadouros

A Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba registrou, nos primeiros cinco meses deste ano, 28 casos de chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O município enfrenta um surto da doença, situação considerada quando há dois ou mais casos positivos em uma mesma área.

 

Foram cinco casos no bairro Paraíso, quatro no Planalto, três na Vila Mendonça, dois no Residencial Beatriz e dois no São Joaquim. Guanabara, Ipanema, Umuarama, Novo Paraíso, Panorama, São José, Aeroporto, Santa Maria, Centro, Dona Amélia, Jardim Paulista e TV tiveram um caso cada.

 

O número é considerado elevado em comparação a anos anteriores. Em 2024, foi notificado apenas um caso da doença na cidade. Já em 2023 e 2022 não houve registros. Apesar de não haver mortes, a chikungunya causa dores intensas nas articulações, que podem se tornar crônicas.

 

DENGUE

Conforme a diretora do Departamento de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Priscila Cestaro, o aumento no número de casos de chikungunya está ligado à epidemia de dengue que Araçatuba viveu no início do ano e às condições climáticas que favoreceram a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

 

De 1º de janeiro até 30 de maio deste ano, 10.009 pessoas contraíram a dengue e nove faleceram por complicações da doença. Outros 17.784 casos foram descartados e 63 estão em investigação, totalizando 27.856 notificações. Até o momento, não foram registrados casos de zika vírus.

 

PREVENÇÃO

A secretaria segue com as ações diárias de combate ao mosquito, por meio dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que realizam visitas casa a casa para eliminar criadouros e orientar a população. Nas áreas com casos positivos ou suspeitos da doença, também é realizada a nebulização, como medida adicional de controle.

 

“É fundamental que cada cidadão faça também a sua parte e receba em sua casa os agentes, que estão uniformizados e identificados. Eles são profissionais capacitados para ajudar na eliminação dos criadouros do mosquito, que precisa ser constante”, pediu Priscila.

 

Tanto a dengue quanto a chikungunya provocam febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor atrás dos olhos, náuseas e cansaço. Em caso de sintomas, a recomendação é buscar atendimento médico em uma unidade de saúde e evitar a automedicação.

 

CRECI

Na próxima segunda-feira (9), haverá uma reunião entre a Secretaria de Saúde e o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) para alinhamento de uma força-tarefa para vistoriar imóveis fechados na cidade. O encontro será no Paço Municipal.

 

As ações estão previstas para acontecer entre os dias 10 e 12 de junho, envolvendo os agentes de combate às endemias, supervisores de equipe, fiscais sanitários, representantes das imobiliárias e fiscais do Creci. O objetivo é identificar e eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

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