Uma capacitação no Banco de Leite Humano (BLH) de Araçatuba para enfermeiras da Atenção Básica abriu, nesta sexta-feira (1º), as atividades da campanha Agosto Dourado. A ação, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, procura reforçar a importância do aleitamento materno.
O secretário de Saúde, Daniel Martins Ferreira Júnior, esteve na abertura e falou da importância da equipe de enfermagem no processo do aleitamento materno. Também participaram a diretora de Assistência Especializada, Paula Roberta Pedruci Leme, e a coordenadora do BLH, Jesiela Passarini.
“A conscientização das mulheres sobre o aleitamento materno na Atenção Básica deve começar desde o pré-natal e seguir até o período puerpério (logo após dar à luz). O leite materno é um alimento completo, que fornece todos nutrientes e anticorpos que o bebê precisa nos primeiros meses de vida”, afirmou.
NUTRIZES
Com o tema “Principais dificuldades na prática do aleitamento materno”, a nutricionista do BLH, Keny Gonçalves Tirapeli, orientou como as profissionais podem auxiliar nutrizes (mulheres em período de amamentação) a fortalecer esse ato de amor tão importante.
Por meio de bate-papo e troca de experiências, a nutricionista fez um alinhamento de conduta para que a mesma orientação seja repassada às nutrizes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O encontro seguirá nas próximas três sextas-feiras para grupos de seis enfermeiras.
GESTANTES
A programação conta também com reuniões para gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz há pouco tempo) sobre os benefícios do aleitamento materno, conduzidas pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Será entre os dias 14 e 29 de agosto nas UBSs.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que os bebês sejam alimentados exclusivamente com o leite materno até os seis meses de idade. Mesmo após a introdução alimentar, o ideal é manter a amamentação até os dois anos ou mais da criança.
“O aleitamento materno é um dos gestos mais simples para garantir o desenvolvimento saudável de uma criança. A amamentação reduz riscos de doenças, diminui em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis e aumenta o vínculo afetivo entre mãe e bebê”, ressaltou Jesiela.